O processo do adoecer até o momento da morte passa por fases de adaptação, tanto do doente quanto da sua família e entorno. A primeira, a de preparação surge com os sintomas, continua até ao diagnóstico inicial. Nessa fase paciente e família sentem medo. A negação em aceitar a perspectiva da morte se dá. Pode surgir a “conspiração do silêncio". Nesta fase existem muitas alterações emocionais e desorganização no sistema familiar.
Numa fase intermédia, ocorre o confronto com a realidade da doença fatal. A família começa a cuidar do doente, um desafio diário. E o doente lida com seus medos, perdas e ressignificações. O sofrimento atinge o auge.
Na última fase, aceita-se a morte iminente e num processo de despedida, o luto antecipatório acontece. É parte dos Cuidados Paliativos cuidar do paciente, controlando a dor física, e cuidando do sofrimento no final da vida. Cuidar de famílias quando um membro está a morrer constitui um desafio para os profissionais de saúde.
Modalidade: - EAD
Aspectos do cuidado interdisciplinar, busca preparar os profissionais para entenderem o que é finitude e o medo da morte. Preparando para o cuidado com os aspectos psicológicos-espirituais do paciente. Destaca os problemas e conflitos de comunicação na relação paciente-família-equipe de cuidados. E aponta para a atenção à família, quem é família e quem é o paciente em Cuidados Paliativos.